Paulo Henrique quer brilhar com a camisa alviverde

Garoto de João Pessoa, na Paraíba, Paulo Henrique ganhou este apelido pelo formato de sua boca. Mais tarde, já sem o apelido, foi descoberto por olheiros do Atlético-MG, em 2004. Depois de uma passagem pela equipe mineira, foi negociado com Heereveen, da Holanda. Lá, fez boas temporadas, mas não ficou em evidência. Agora, de volta ao Brasil, Paulo Henrique quer mostrar um futebol, no mínimo, parecido com o de Ganso, seu xará famoso e santista.

– Estou me adaptando mais rapidamente do que esperava ao futebol brasileiro. Aos poucos o torcedor vai me conhecendo, vendo minhas caracterísitcas. Espero cada vez mostrar mais – disse o jovem atacante do Verdão, de 21 anos.

  Mesmo já tendo dois jogos com a camisa alviverde, Paulo Henrique considera que fez, realmente, a sua estreia na partida contra o Atlético-GO. Após entrar no lugar do meia Diego Souza, o camisa 56 fez duas boas jogadas: em uma, quase marcou um golaço; na outra, sofreu o pênalti que garantiu a vitória do Verdão, no Palestra Itália.

– Acho que diminuiu um pouco a ansiedade, diferentemente da estreia. Deu para mostrar um pouco do Paulo Henrique. Fiquei bem feliz pelo pênalti sofrido – comemorou.

Coincidentemente, em sua melhor partida com a camisa do Palmeiras, o Palestra Itália estava lotado: 23.892 pagantes viram o jogo das quartas de final da Copa do Brasil. Pressão? Não para Paulo Henrique.

– É gostoso sentir isso. Já joguei no Mineirão com 50 mil pessoas. Aqui a torcida é calorosa, lá na Europa é muito fria, sem graça – elogiou.

Daqui para a frente, Paulo Henrique, que ainda é como o Patinho Feio, espera emplacar e, enfim, brilhar, assim como na fábula infantil.